As chamas que consumiram na terça-feira o quarto tanque da instalação em Matanzas foram quase extintas, embora o terceiro tanque ainda esteja a ser destruído pelo fogo, segundo um bombeiro cubano não identificado.

"Não podemos entrar agora", disse ao canal de televisão estatal Cubavisión.

O incêndio matou pelo menos uma pessoa e feriu outras 128, com 14 bombeiros ainda desaparecidos. Também forçou as autoridades a retirar mais de 4.900 pessoas e a fechar uma importante central termoelétrica após ter ficado sem água.

De forma cautelosa, o Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, comemorou o trabalho dos bombeiros e das equipas especiais enviadas pelo México e pela Venezuela, que cederam embarcações, aviões e helicópteros para combater o fogo cujo fumo tóxico podia ser visto na capital, Havana.

"[Terça-feira] foi um dia de vitória, mas não podemos estar muito confiantes. O perigo está à espreita", escreveu o chefe de Estado no Twitter.

O incêndio deflagrou por volta das 19:00 locais (23:00 TMG) de sexta-feira, quando um raio atingiu um depósito de combustível, de acordo com relatos dos meios de comunicação locais.

Nessa mesma noite, o primeiro tanque, contendo cerca de 25.000 metros cúbicos de petróleo, explodiu, e por volta das 7:00 locais (11:00 TMG) o segundo, contendo uma quantidade indeterminada de fuelóleo, incendiou-se.

Por volta das 23:30 locais de domingo (3:30 TMG de segunda-feira), o segundo tanque ruiu, causando uma enorme explosão, a primeira das várias que sacudiram Matanzas na segunda-feira.

O Governo cubano ainda não forneceu uma estimativa sobre os danos ou disse quanto foi perdido nos principais abastecimentos de combustível.

JML (MC) // JH

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