“Do lado do BE é mais uma ação que eu considero de desespero porque, depois de ter sido recusado e rejeitado não só no orçamento, mas em todos os debates que teve com o PS, anda a pedir reuniões que já sabe, à partida, que ele para já vai recusar”, afirmou João Cotrim Figueiredo.

Numa arruada na Avenida da Igreja, em Lisboa, cidade onde se centrou a primeira semana de campanha eleitoral da IL, o liberal considerou que este “tipo de táticas e manobras de desespero de última hora” provam que o BE está a ir ao “sabor das sondagens e da opinião pública”.

Estas críticas surgem depois de, no domingo, a coordenadora do BE, Catarina Martins, ter convidado o líder do PS para uma reunião no dia seguinte às eleições para um acordo de quatro anos, defendendo que só haverá confiança dos eleitores “se houver entendimento”.

As críticas não se ficaram só pelo BE, mas estenderam-se ao PS, com Cotrim Figueiredo a considerar que o secretário-geral socialista não vai ter grande alternativa senão falar com os partidos, de quem, até há poucas semanas, andava a dizer “cobras e lagartos”.

Além disso, o presidente da IL frisou que, até agora, o PS ainda não deu uma resposta “clara e evidente” do que é que fará se não for o partido mais votado.

Na sua opinião, esta “desorientação e desespero” dos partidos da esquerda está relacionada com as sondagens que têm mostrado uma subida dos partidos de direita, onde se inclui a IL.

“Acho que ninguém estava à espera, sobretudo aqueles que se achavam donos dos votos dos portugueses e que achavam que os resultados eram favas contadas”, vincou.

Portanto, houve uma “leitura errada” daquilo que estava em jogo nesta campanha, vincou.

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