Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se, nos 55 Estados-membros da organização, mais 5.865 novos casos de infeção e mais 9.554 pessoas recuperaram, para um total de 1.116.545.

O maior número de casos e mortos continua a registar-se na África Austral, com 706.718 infeções e 16.794 óbitos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 651.521 casos e 15.641 mortos.

O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 278.883 pessoas infetadas e 9.613 mortos e na África Ocidental o número de infeções subiu para 169.594 e o de vítimas mortais para 2.540.

A região da África Oriental tem 153.996 casos e 3.035 mortos e na África Central estão contabilizados 56.498 casos e 1.065 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.679 mortos e 101.340 infetados, e Marrocos passou a Argélia e tornou-se hoje o terceiro com mais mortos (1.648), passando também os 90 mil casos (90.324).

A Argélia tem 1.632 mortos e 48.737 casos.

Nos seis países mais afetados estão também a Nigéria, com 56.478 infetados e 1.088 mortos, e a Etiópia, com 65.486 infetados e 1.035 mortos.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.

Angola regista 139 mortos e 3.569 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.000 casos), Cabo Verde (46 mortos e 4.904 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.303 casos), Moçambique (37 mortos e 5.713 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 906 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 929.391 mortos e mais de 29,3 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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