Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average desvalorizou 1,45% (251,90 pontos), para as 17.164,95 unidades, e o Nasdaq 1,03% (48,17), para as 4.635,24.

O índice alargado S&P 500 perdeu 1,30% (26,26), para os 1.994,99 pontos. Esta perda de hoje fez com que este índice tenha registado a descida mensal mais forte desde o início de 2014, em 3,04%.

Depois de uma breve tentativa de recuperação, os índices nova-iorquinos mudaram para terreno negativo e acentuaram as perdas com a aproximação do fecho da sessão.

"O dia foi volátil, à semelhança da semana", comentou Dan Greenhaus, da BTIG, considerando que a aceleração da tendência descendente no fim da sessão esteve ligada sobretudo "a ajustamentos de posições" antes do final de semana e do fim do mês.

Desde o início que os investidores mostraram a sua deceção com os números do crescimento da economia norte-americana, que saíram pior do que esperado. O produto interno bruto (PIB) da primeira economia mundial cresceu 2,6% no quarto trimestre de 2014, em termos anualizados, abaixo dos 3,2% esperados e dos 5% verificados nos três trimestres anteriores.

Com sinal encorajador, as despesas de consumo subiram aumentaram 4,3%, para atingir um máximo de quase oito anos neste período, aproveitando a baixa de preço do petróleo.

O impacto desta descida, que hoje sofreu uma forte reversão, com uma subida de mais de três dólares em Londres e Nova Iorque, fez-se também sentir nas empresas norte-americanas, em especial na energia, bem como na persistência da força do dólar, o que reduz as suas margens nas exportações.

Em consequência, as empresas que publicaram os seus resultados divulgaram também previsões para o primeiro trimestre de 2015 dominadas pela prudência, "o que inquieta os investidores" quanto à força da economia norte-americana este ano, sublinharam os analistas da Briefing.com.

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