Em comunicado, a PJ anuncia ainda que a operação "Underground Pharma" resultou ainda na apreensão de 750.000 comprimidos e 50.000 ampolas daqueles produtos que estavam prontos a entrar no mercado, além de máquinas de produção de comprimidos, de etiquetagem e de embalagem.

Foi também apreendida matéria-prima para produção dos medicamentos, testosterona, óleos e excipientes, além de frascos de vidro e plástico, cartonagens, bulas, hologramas, fórmulas de fabricação, assim como medicamentos contrafeitos adquiridos em mercado paralelo.

No âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, a Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ Ministério Público - DIAP de Lisboa, finalizou e remeteu, com proposta de acusação por corrupção de substâncias medicinais e tráfico de substâncias proibidas, um inquérito cuja investigação se iniciou em 2012, lê-se no comunicado.

Segundo a PJ, tratava-se de redes com estreitas ligações em Espanha, pelo que a investigação foi desenvolvida em articulação e cooperação com as autoridades espanholas, através da Guardia Civil.

Na sequência da cooperação com as autoridades espanholas, foi desencadeada em Espanha a operação Escudo, no âmbito da qual foram efetuadas cinquenta e cinco detenções.

Além das autoridades espanholas, a investigação contou ainda com a colaboração da Autoridade Nacional do Medicamento (INFARMED) e da Autoridade Anti-Dopagem de Portugal (ADOP).

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Lusa/fim