"Lamentamos muito que, na noite passada, o Conselho de Segurança da ONU não tenha adotado, devido ao veto da Rússia, a resolução sobre a queda do voo da Malaysian Airlines MH17", declarou, em Bruxelas, uma porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa e da Política de Segurança e Negócios Estrangeiros da Comissão Europeia.

Apontando que "esta resolução teria estabelecido um mecanismo vinculativo e credível para julgar os responsáveis" pela "terrível tragédia" e, ao mesmo tempo, "teria também honrado o compromisso do próprio Conselho de Segurança da ONU, na resolução 2166, de levar os responsáveis à justiça", a porta-voz, Maja Kocijancic, defendeu todavia que "este revés" não impede que seja feita justiça através de outros mecanismos, ainda que um tribunal especial criado pelas Nações Unidas fosse "a opção preferida".