"O povo britânico quer expressar-se sobre a adesão da Grã-Bretanha à União Europeia (...), portanto, o Labour apoiará o referendo agora", disse a responsável do partido, Harriet Harman e ainda o porta-voz para os Negócios Estrangeiros, Hilary Benn, citados pelo semanário.

"O Partido Trabalhista não quer a Grã-Bretanha fora da União Europeia acidentalmente. Faremos campanha para a nossa manutenção na UE", acrescentaram os responsáveis dos trabalhistas.

Durante a campanha eleitoral, os trabalhistas defenderam a oposição à realização do referendo, advertindo contra a incerteza económica que iria criar.

O primeiro-ministro David Cameron, que venceu com surpreendente maioria absoluta na Câmara dos Comuns, anunciou que gostaria de ver a realização do referendo até 2017.

O anúncio deve ser feito na quarta-feira pela rainha Isabel II num discurso no Parlamento.

O primeiro-ministro disse ser a favor de manter a Grã-Bretanha na UE, na medida em que poderá negociar algumas reformas, como limitar o acesso ao sistema social britânico de migrantes oriundos de outros países.

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