Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana e o Governo angolano prevê atingir este ano os 1,83 milhões de barris produzidos diariamente. Contudo, a retoma ainda este ano da laboração da fábrica Angola LNG, de gás liquefeito, no Soyo, deverá incrementar a volume de produção diária de hidrocarbonetos no país.

A produção de petróleo em Angola está concessionada à Sonangol, que por sua vez cede a operação em vários blocos a petrolíferas internacionais, através de grupos empreiteiros.

A informação da Sonangol, alusiva aos 39 anos da empresa, comemorados esta semana, refere ainda o objetivo de atingir, também em 2016, um rácio de reservas/produção em Angola "de pelo menos 20 anos".

Até 2020, a Sonangol pretende atingir uma quota de mercado própria correspondente a 20% da produção nacional de petróleo bruto.

De acordo com os números apresentados na quarta-feira pela Sonangol, a produção de petróleo em Angola diminuiu 2,6% em 2014, face ao ano anterior, para 1,671 milhões de barris por dia, e os lucros líquidos da concessionária pública caíram 77%, para 710 milhões de dólares (626 milhões de euros).

As reservas de petróleo em Angola estão avaliadas entre 3,5 mil milhões de barris (categoria de provada) e 10,8 mil milhões de barris (categoria de provável).

A Sonangol prevê concluir este ano os estudos de pré-viabilidade para o desenvolvimento de descobertas de gás natural no "polo Cabinda", e nos sistemas de gás das bacias dos rios Congo e Cuanza.

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