O ciclo, organizado pelo Coro Sinfónico Inês de Castro e apoiado pela Câmara de Coimbra, apesar de "jovem", "demonstra uma qualidade elevada", dando uma "imagem de cosmopolitismo a Coimbra", sublinhou a vereadora Carina Gomes.

Este é um "tipo de evento que capta públicos distintos" à cidade, sendo que a classificação de Coimbra como Património Mundial deve potenciar a oferta de iniciativas "de uma cultura mais erudita", frisou.

O ciclo começa a 14 de março com o Coro Sinfónico Inês de Castro e a Orquestra de Espinho a interpretar Mozart, na Sé Velha, seguindo-se outro espetáculo naquele monumento, a 21 de março, com a Orquestra Filarmonia das Beiras, Pequenos Cantores de Coimbra e o Coro do Departamento de Comunicação da Universidade de Aveiro, com a obra "Paixão Segundo Mateus", de Bach.

A 27 de março, os coros Ensemble Vocal Pro Musica e Capella Maiorquina, juntamente com a Orquestra do Norte, apresentam o Requiem, de Verdi, na Sé Velha, e a 29 de março, no Teatro Académico de Gil Vicente, são interpretadas obras de Fauré e de Luís Cardoso, com a participação do Coro da Câmara da Bairrada e da orquestra e do coro da Escola de Artes da Bairrada.

A encerrar o ciclo, volta a atuar o Coro Sinfónico Inês de Castro, acompanhado pela Orquestra do Norte, com uma obra de Brahms, na Sé Velha de Coimbra, a 03 de abril.

Apesar de o ciclo existir há três anos, já é uma marca, conseguindo "que grupos deste país façam questão de vir" ao evento, sublinhou o maestro Pinho Maria, diretor artístico do Coro Sinfónico Inês de Castro.

Segundo o maestro, as obras interpretadas neste ciclo "são de excelência da música coral sinfónica", salientou.

O custo de entrada são 10 euros, sendo o bilhete para os cinco concertos de 40 euros.

O evento está inserido na Semana Cultural da Universidade de Coimbra.

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