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O presidente da Fretilin, Lu-Olo, defendeu hoje o papel histórico do seu partido em Timor-Leste afirmando que não tem que pedir desculpas e que se não fosse a proclamação da independência, em 1975, dificilmente o país seria independente.
"Acho que seria muito difícil. Se não fosse a independência proclamada pela Fretilin (Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente) a 28 de novembro de 1975, ninguém estaria em condições de oferecer uma resistência durante 24 anos contra a ocupação militar indonésia e nem as Falintil existiam", disse em entrevista à Lusa.
A Fretilin, afirmou, foi "a força principal que lutou contra a invasão militar indonésia", e o seu braço armado lutava para defender essa independência pelo que, se não tivesse sido proclamada, não haveria um objetivo a defender, explicou.