"Não serei um Presidente passivo. O Presidente da República não é uma figura honorífica, não é apenas uma referência simbólica, não exerce um mandato cerimonial. Cumprirei o meu mandato, plenamente, no escrupuloso respeito pelos limites constitucionais. Serei prudente e rigoroso no uso dos poderes presidenciais, mas não farei da omissão um estilo, da ausência um método, do silêncio um resguardo", garantiu Sampaio da Nóvoa, no Porto, na apresentação da carta de princípios da candidatura a Presidente da República.

O candidato a Belém deixou ainda a "garantia definitiva" de que agirá "com total independência face a forças políticas, económicas e sociais".

"Dedicarei uma atenção especial ao combate à corrupção e à promiscuidade entre a política e os negócios, que não aceitarei nunca que interesses particulares se sobreponham ao interesse de todos", sublinhou.

Sampaio da Nóvoa disse que "é necessário abandonar políticas de austeridade que conduziram a um desastre económico e social" na União Europeia, defendendo a promoção em Portugal de "um amplo debate sobre a Europa" e garantindo que não vai aceitar "novos acordos, que afetem significativamente a nossa soberania, sem a prévia realização de um referendo nacional".

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