"Se alguém coloca algum dos nossos territórios sob ameaça, significa que teremos de direcionar as nossas Forças Armadas e o nosso moderno poder de luta para aqueles territórios, de onde vier a ameaça", disse Vladimir Putin, durante uma reunião nos arredores de Moscovo com o seu homólogo finlandês, Sauli Niinisto.

Segundo o chefe de Estado russo, caso seja verificada alguma ameaça, a Rússia deve neutralizá-la, reagindo de forma adequada e aplicar a sua política de defesa.

"É a NATO que está a vir para as nossas fronteiras, não somos nós que nos estamos a mexer", disse o Presidente russo.

O chefe de Estado russo também salientou que os observadores não devem aumentar as questões, referindo-se à ameaça da NATO.

"É claro que vamos analisar tudo, seguir com cuidado. Até agora não vejo nada que nos obrigue a ter especial preocupação", sublinhou, acrescentando que "são mais sinais políticos direcionadas para a Rússia e seus aliados".

Putin anunciou hoje que a Rússia vai reforçar o seu arsenal nuclear com mais 40 mísseis intercontinentais.

Em reação ao anúncio de Vladimir Putin, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, considerou o reforço do arsenal russo é "injustificado, desestabilizador e perigoso" e que dá razão ao reforço da presença da Aliança Atlântica na Europa de Leste.

MSE // ARA

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