Em conferência de imprensa, depois da reunião do colégio dos comissários europeus, Avramapoulos informou ter recebido do Governo grego a garantia de que "em 10 dias, os 'hotspots' (equipas de registo) vão estar todos operacionais".

"Concordo que tem demorado muito tempo e que (os 'hotspots') estão atrasados, mas estão a ganhar velocidade e desde o momento em que comecem a funcionar, tudo será diferente", referiu o comissário, estimando, assim, que a operacionalidade de todo o processo está "por dias, um mês".

No balanço feito hoje às medidas prioritárias, definidas em setembro de 2015, para responder à crise dos refugiados, Bruxelas referiu "estar a ser muito lenta" a implementação dos cinco 'hotspots' na Grécia, "em parte, devido à necessidade de os construir a partir do zero" e também por causa de dificuldades a nível da infraestrutura, de recursos humanos e de coordenação.

"Apenas um 'hotspot' está totalmente operacional (em Lesbos). Estão em curso trabalhos em outras instalações", lê-se no comunicado divulgado após a reunião semanal da Comissão Europeia.

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