Na entrevista à Lusa, o ex-presidente do Parlamento Nacional - que passou toda a ocupação indonésia no mato integrado nas Falintil, o braço armado da resistência - recordou que o mundo "estava dividido em dois" e que era necessário fazer escolhas.

"O radicalismo era necessário para dar força, para lutar contra a Indonésia. Qualquer luta de libertação nacional tinha de fazer escolhas", disse, considerando que o mais importante era defender a independência que foi proclamada pela Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) em 28 de novembro de 1975.