Estes três investigadores do Instituto Universitário de Eletroquímica já realizaram com sucesso o primeiro dos cinco voos previstos em condições de microgravidade.

De 08 a 16 de janeiro, os eletroquímicos voltarão a Houston, nos Estados Unidos, para quatro novas saídas numa aeronave especialmente adaptada para experimentação científica e que imita as condições vividas no espaço.

Um dos investigadores, Solla Gullón, indicou à agência EFE que o catalisador que estão a desenvolver pode ser especialmente útil em futuras missões de longa duração (como Marte) e para estações espaciais, já que os resíduos fisiológicos produzidos pelos astronautas se tornam um problema devido à falta de espaço de armazenamento.

O eletrocatalisador converte o amoníaco em nitrogénio, gás que se elimina facilmente, mediante um processo de oxidação eletroquímica em que se geram eletrões, que podem ser usados como fonte de energia para alimentar instrumentos a bordo.

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Lusa/fim