Segundo aquela publicação, Portugal está entre os "dez principais destinos do investimento externo chinês no setor imobiliário", uma lista encabeçada pelos Estados Unidos, a Austrália e o Canadá.

O Reino Unido aparece em quarto lugar, seguido da Nova Zelândia, Tailândia, Espanha, Portugal, Singapura e Malásia.

Em 2013, Portugal ocupava o 11.º lugar daquela lista, atrás de Chipre e da Alemanha, dois países europeus que entretanto deixaram de figurar entre os "dez mais".

No espaço de apenas um ano, entre abril de 2013 e março de 2014, o montante das casas compradas por cidadãos chineses nos Estados Unidos somou cerca de 23.000 milhões de dólares (20.857 milhões de euros), diz a revista News China numa reportagem publicada na edição de fevereiro com o título "um lugar ao sol".

Referindo-se aos "vistos gold" introduzidos em 2012 pelo governo português, a revista indica que cerca de 85% das casas vendidas em Portugal ao abrigo daquela política foram compradas por chineses.

"Pela lei de imigração portuguesa, investidores não-europeus podem obter uma autorização temporária de residência no país depois de comprarem uma propriedade no valor de,, pelo menos, 500.000 euros", "ao fim de cinco anos podem obter uma autorização permanente" e "um ano mais tarde podem requerer a nacionalidade", salienta a revista.

"Há cada vez mais chineses a comprar propriedades no estrangeiro para assegurar o direito de residência em regiões como a Europa e a América do Norte", afirma a News China.

A revista não precisa se a lista dos dez principais destinos do investimento externo chinês no setor imobiliário é baseada no montante global das aquisições ou no número de investidores.

Em junho passado, o consórcio chinês Wanda Group pagou 265 milhões de euros por um dos mais antigos arranha-céus de Madrid.

AC // JCS

Lusa/fim