O aviso no portal das comunidades portuguesas (https://www.portaldascomunidades.mne.pt/pt/), divulgado na terça-feira, apresenta um link para o comunicado da Direção-Geral de Saúde (DGS) sobre o vírus Zika.

De acordo com a nota da DGS, divulgada a 15 de janeiro, "o vírus Zika é transmitido aos seres humanos por picada de mosquitos infetados" e "não se transmite de pessoa a pessoa".

"Os sintomas e sinais clínicos da doença são, em regra, ligeiros: febre, erupções cutâneas, dores nas articulações, conjuntivite, dores de cabeça e musculares. Com menor frequência, podem ainda ocorrer dores nos olhos e sintomas gastrointestinais", sublinhou o documento.

Segundo o comunicado da DGS, "há suspeitas (ainda não inteiramente comprovadas) que a doença possa provocar alterações fetais durante a gravidez, em particular microcefalia".

Recentemente, de acordo com a DGS, foram notificados casos de doença por vírus Zika em vários países, nomeadamente Brasil, Cabo Verde, Colômbia, El Salvador, Fiji, Guatemala, México, Nova Caledónia, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Samoa, Ilhas Salomão, Suriname, Vanuatu, Venezuela, Martinica, Guiana Francesa e Honduras.

Para as pessoas que irão deslocar-se às zonas afetadas deve-se antes do início da viagem, de acordo com a DGS, procurar aconselhamento em Consulta do Viajante, em especial mulheres grávidas.

A DGS referiu que as pessoas devem assegurar-se da proteção contra a picada do mosquito, usando roupas adequadas, repelentes, optar por ambientes com ar condicionado, seguir as recomendações das autoridades locais e redes mosquiteiras. Ter ainda especial atenção aos períodos do dia em que os mosquitos do género Aedes Aegypti -- que também transmite o vírus da Dengue e do Chikungunya - picam mais frequentemente (a meio da manhã e desde o entardecer ao por do sol.

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), cinco casos de infeção pelo vírus Zika foram registados em Portugal até ao momento, todos de cidadãos que estiveram recentemente no Brasil.

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