"Na sua arquitetura e natureza, o sistema de supervisão financeira é um embuste que, no caso concreto, preferiu omitir da Assembleia da República e do país os problemas e fraudes realizados no sistema financeiro do que denunciá-los e impedi-los", acusou o deputado comunista Miguel Tiago em conferência de imprensa.

Falando no parlamento, o parlamentar, coordenador do PCP na comissão de inquérito, traçava um balanço das seis audições já conduzidas até ao momento, entre as quais se incluem a da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, a do presidente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares, e a do governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa.