Na abertura do debate sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2015, Pedro Passos Coelho referiu que há sempre quem procure analisar se as políticas orçamentais estão "mais à esquerda ou mais à direita", mas defendeu que a escolha que se coloca é antes entre "andar para a frente ou voltar para trás".

O chefe do executivo PSD/CDS-PP alegou depois que tem governado de acordo com o "bom senso realista que atende à vida concreta do país e às suas restrições", acrescentando: "Em 2015, faremos o que temos vindo a fazer desde 2011: pensar no que o país efetivamente precisa e chegar a equilíbrios sensatos e coerentes entre metas para o défice, receita fiscal, despesa e um cenário macroeconómico realista. Nem mais, nem menos. E sem as falsas dicotomias de austeridade e contra-austeridade".