No ato, Basílio Mosso Ramos e Cipriano Cassamá lembraram que o acordo é o resultado de várias missões técnicas feitas entre os dois parlamentos, com especial ênfase nas efetuadas por dirigentes cabo-verdianos em Bissau, que permitiram inventariar as necessidades guineenses.

Segundo o presidente da Assembleia Nacional (AN) cabo-verdiana, Basílio Ramos, o protocolo visa enquadrar institucionalmente a cooperação bilateral nas áreas do próprio Parlamento, de formação de técnicos, legislativa e do funcionamento dos vários serviços que integram a câmara e troca de informações e de delegações.

O Parlamento guineense vai receber apoio nos domínios da informatização, comunicação e uso das novas tecnologias da informação, de forma a modernizar a Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau e no quadro da reforma em curso no órgão de soberania.

"É um protocolo quadro, mas muito aberto, e que permite que a nossa criatividade nos leve a estabelecer uma cooperação profícua e profunda", salientou.

Por seu lado, Cipriano Cassamá, que concluiu hoje o programa oficial da visita de quatro dias a Cabo Verde, iniciada segunda-feira, salientou que o protocolo está "muito completo" e que chegou a hora de "arregaçar as mangas e começar a trabalhar".

Na ocasião, Basílio Ramos manifestou "total disponibilidade " para apoiar a reforma da ANP guineense, salientando que a cooperação já existe na prática, sobretudo depois da visita que efetuou a Bissau em novembro de 2014.

"Tendo em conta a nossa experiência e tradição, aquilo que o Parlamento de Cabo Verde tiver de positivo deverá pôr à disposição do Parlamento guineense. Eles é que saberão o que podem aproveitar ou não, mas a nossa disponibilidade é total. Vamos ver até que ponto a nossa experiência poderá ser útil à Guiné-Bissau", concluiu.

Cipriano Cassamá e comitiva regressam às primeiras hortas da manhã de sexta-feira a Bissau.

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