Rousseff chegou à capital norte-americana, proveniente de Nova Iorque, onde manteve uma reunião com um grupo de empresários, e foi recebida por Obama que, antes de a honrar com um jantar oficial na Casa Branca, a acompanhou até à estátua de granito de nove metros.

"A visita deu aos líderes a oportunidade de refletirem em conjunto sobre o trabalho de King em prol da igualdade e da justiça e contra o racismo e a intolerância", indicou a Casa Branca.

"A visita também sublinha os muitos valores e fortes laços existentes entre os povos do Brasil e dos Estados Unidos", segundo a presidência norte-americana.

Rousseff não é a primeira líder mundial que Obama leva a visitar o monumento, tendo feito o mesmo, em setembro do ano passado, com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

Após a visita, seguiu-se o jantar na Casa Branca que também contou com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

A visita de Rousseff a Washington estava inicialmente prevista para outubro de 2013, mas a Presidente brasileira cancelou após as revelações por parte do ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden, dando conta de que havia sido alvo de espionagem norte-americana.

A crise de confiança, que beliscou a relação bilateral, foi se dirimindo progressivamente, e em especial depois da reunião que Obama e Rousseff mantiveram durante a Cimeira das Américas em abril último, no Panamá, onde realizaram um diálogo "franco" sobre o assunto, de acordo com a Casa Branca.

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