"Houve muitos conflitos aqui, todas as famílias fugiram, mas eu fiquei sempre cá", conta Vicente, nome fictício a seu pedido, porque "há uma desconfiança muito grande em Moçambique" e ele vive no centro da tempestade política.

Natural de Chemba, no norte da província de Sofala, este homem foi recrutado à força para a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) e tornou-se socorrista na guerra civil de 16 anos que destruiu o país.