"A partir de 1 de setembro teremos oito aviões associados à missão de vigilância do céu", declarou à agência noticiosa AFP o porta-voz, Jay Janzen.

"Atualmente temos 16, mas [este número] está muito acima das nossas necessidades militares", acrescentou.

Em 2014 os aliados da NATO quadruplicaram de quatro para 16 os aviões envolvidos no patrulhamento do espaço aéreo da Estónia, Letónia e Lituânia, que não possuem estes recursos.

O ministro da Defesa lituano, Juozas Olekas, minimizou o impacto desta anunciada redução para a segurança regional.

"A decisão consiste em racionalizar os recursos", considerou.

Em junho, os Estados Unidos anunciaram o envio de armamento pesado, incluindo tanques, para os países bálticos, e ainda para a Polónia, Roménia e Bulgária.

A Rússia denunciou o reforço da NATO junto às suas fronteiras como uma provocação com sintomas de guerra fria, e reforçou o seu próprio arsenal militar face aos ocidentais.

As repúblicas bálticas, anexadas pela União Soviética de Estaline em 1940, tornaram-se independentes em 1991 e aderiram à NATO e à União Europeia em 2004.

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