Só há 300 agentes para vigiar as praias. Polícia Marítima precisa de reforços

A Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima diz que só tem disponíveis 300 agentes para garantir o cumprimento das regras impostas pelo Governo relativamente ao acesso às praias. Segundo adianta a TSF, faltam profissionais para vigiar os areais e o comportamento dos portugueses neste período de desconfinamento.

No total, a Polícia Marítima conta com 540 elementos e, destes, apenas uma parte esáo em condições de vigiar as praias – o que será insuficiente tendo em conta a dimensão da costa nacional. De acordo com a mesma estação de rádio, 10% está em pré-reforma e aproximadamente 200 estão em serviços administrativos.

«Resta-nos pouco mais de 300 pessoas e já estamos a considerar um número razoável. 300 pessoas para continente e regiões autónomas é manifestamente pouco», indica Aníbal Rosa, presidente da Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima. E será possível formar agentes a tempo da época balnear? O mesmo responsável diz que não, afirmando ainda que os fuzileiros não podem substituir a Polícia Marítima.

«Estamos à espera que o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, se retratasse pelas declarações que fez no dia 7 de Abril, em que disse que estava confortável com a situação da Polícia Marítima e que tudo estava bem», afirma Aníbal Rosa.