"Revimos a nossa estimativa para a produção de gás em Moçambique", lê-se na nota aos investidores, e na qual se explica que "o 'timing' para a central de LNG é cada vez mais incerto, com a queda dos preços do petróleo e do gás natural a causarem atrasos às decisões finais de investimento [FID, no original em inglês] por parte das multinacionais", o que resulta num adiamento dos prazos inicialmente previstos.

O adiamento de um ano na previsão para o início da produção e exportação de gás natural surge cerca de três meses depois da aprovação, no Parlamento de Moçambique, da nova 'Lei do Petróleo', que a BMI considera que estava a ser bem recebida pelas empresas e investidores internacionais, embora alertando que os "traços nacionalistas" podem atrasar a exploração de gás e aumentar os preços.