"O Marco é um treinador de talento, que ainda vai dar muitas alegrias aos sportinguistas. Se ele continuar depende de ganhar a Taça de Portugal? Todos nós na vida dependemos de alguma coisa, mas não me passa pela cabeça que não cumpramos essa meta", disse Bruno de Carvalho em entrevista ao Jornal da Noite da SIC.

Ainda sobre a permanência de Marco Silva, lembrou que este "tem contrato por mais três anos" e, questionado sobre o contencioso que manteve com o treinador, fez um 'mea-culpa'. "Na vida temos sempre de melhorar a nossa maneira de ser e estar e de aprender e evoluir", afirmou.

Sobre os objetivos que o Sporting ainda persegue na época em curso foi direto: "Neste momento, são o segundo lugar no campeonato [o Sporting é terceiro classificado a seis pontos do FC Porto] e a conquista da Taça de Portugal. Temos de vestir o fato-macaco para passar o Nacional e vencer na final o Sporting de Braga ou o Rio Ave, duas boas equipas".

O presidente dos 'leões' comentou ainda as críticas recentes do treinador do FC Porto, Julen Lopetegui, às arbitragens, ao afirmar que os árbitros não podem decidir o campeonato.

"Quando entrei no mundo do futebol, confesso que me assustei com algumas coisas, uma delas foi com as nomeações dos árbitros, pela falta de senso de quem nomeava, pelo histórico, pelo critério e pelo sentimento com que os portugueses as encaravam", disse Bruno de Carvalho, distinguindo a postura do Sporting da de outros clubes na abordagem da problemática da arbitragem.

Lembrou a "proposta séria" que o Sporting fez para reformar o setor, nomeadamente "através do recurso às novas tecnologias para evitar o erro grosseiro" dos árbitros, em contraponto com a postura de outros clubes, que no seu entender "não dão a cara e só falam nas conferências de imprensa" e para quem as arbitragens "são boas quando dão jeito e não prestam quando não dão".

Questionado sobre os rumores que apontam para as saídas de Rui Patrício, William Carvalho e Capel, o presidente 'leonino' não só referiu que não tinham fundamento como revelou que "em termos financeiros, nada obriga o Sporting a vender jogadores".

JEC // PA

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