Os jogos de guerra, que envolvem 115 aviões de combate e 3.600 militares de nove países, estão a decorrer sob os auspícios da cooperação militar nórdica, entre os não-alinhados Suécia e Finlândia e o seu vizinho membro da Nato, Noruega.

Aos militares e aparelhos destes países juntam-se outros, da Alemanha, EUA, França, Países Baixos e Reino Unido, todos membros da Nato, e da neutral Suíça, que estão a usar bases no extremo norte da Suécia, Noruega e Finlândia.

As manobras ocorrem em conjuntura de tensão crescente na região com os países nórdicos a reportarem o aumento da atividade da força aérea russa nas proximidades das suas fronteiras.

Em abril, todos os cinco ministros nórdicos da Defesa publicaram um artigo, num diário norueguês, em que anunciaram o estreitamento da cooperação militar.

"Os militares russos estão a agir de forma provocatória ao longo das nossas fronteiras", escreveram então, acrescentando que isso os deveria "preparar para enfrentar possíveis crises ou incidentes".

Os exercícios vão prosseguir até 04 de junho, após o que começa, no dia seguinte, o exercício anual da NATO designado Baltops (Operações no Báltico), que vai envolver 4.500 militares de 17 países.

RN // JPS

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