O levantamento das sanções, que inclui a suspensão de investimentos nos setores do petróleo e gás, abre caminho à assinatura de um acordo de investimento entre Teerão e Tóquio, que mantém uma elevada dependência com o exterior em matéria de recursos naturais.

O acordo será assinado "em breve", acrescentou Kishida, num encontro com a imprensa, acrescentando que o Governo nipónico espera "continuar a desenvolver as suas relações tradicionalmente amistosas com o Irão".

O futuro acordo facilitará o investimento japonês no Irão.

As sanções impostas até agora pelo Japão incluem a proibição de realizar contratos a médio e longo prazo com empresas interessadas em exportar e investir no Irão, assim como restrições em fazer negócios com as instituições financeiras iranianas.

A 16 de janeiro, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) confirmou que Teerão cumpriu as exigências para implementar o acordo nuclear alcançado em julho, em Viena, pelo Grupo 5+1 (Estados Unidos, França, China, Reino Unido, Rússia e Alemanha) e o Irão.

O acordo prevê limitar vários aspetos do programa atómico iraniano durante períodos de entre 10 e 25 anos, em troca do levantamento de sanções.

No mesmo dia, a União Europeia, o Conselho de Segurança das Nações Unidas e os EUA levantaram também as sanções ao Irão.

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