Patrice Trovoada, que intervinha nas primeiras jornadas de reflexão sobre as forças armadas são-tomenses, que completam 40 anos no próximo dia 06 de setembro, disse que do encontro "sairão coisas boas para recuperar o défice de imagem devido a alguma indisciplina".

As forças armadas de São Tomé e Príncipe "precisam de mais legislação e de mais meios", defendeu Patrice Trovoada, que defendeu ainda a necessidade de um consenso para soluções relativamente às promoções e à gestão de meios financeiros.

"Todos nós temos de pensar no país e no sistema de segurança e defesa que mais se adequa à nossa realidade", disse Patrice Trovoada, defendendo que "com espírito de disciplina e diálogo uma parte do problema será ainda equacionada".

O chefe de Estado-maior General (CEMGFA), Horácio Sousa, também defendeu uma reflexão profunda no sentido de se perspetivar "com rigor e realismo" o futuro das forças armadas "na base de diálogo, tendo em conta as alterações registadas na sociedade são-tomense e as exigências internacionais dos últimos tempos".

"Temos de encontrar soluções para as nossas fragilidades", considerou o CEMGFA são-tomense, acrescentando que "os defeitos têm de ser eliminados" tendo como ponto de partida o regulamento e a disciplina militares.

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Lusa/fim