"O Presidente instruiu a sua equipa de segurança nacional para continuar a intensificar os esforços em curso para deteriorar e destruir" o autodenominado grupo Estado Islâmico (EI), indicou a Casa Branca, instando a uma maior cooperação com os aliados.

Barack Obama reuniu-se, na terça-feira, com os membros do seu Conselho de Segurança Nacional para abordar a resposta aos recentes atentados terroristas, reivindicados pelos 'jihadistas' do EI, como os de 13 de novembro, em Paris, que fizeram 130 mortos.

O Presidente dos Estados Unidos foi então informado de que "não há atualmente uma ameaça credível e específica" para o país procedente do EI, tendo enfatizado que o combate para derrubar o EI "vai continuar a requerer coordenação e cooperação entre uma vasta gama de parceiros globais", referiu a Casa Branca.

"Os Estados Unidos estão fortemente comprometidos em continuar a liderar os esforços partilhados de uma coligação global para conter o EI", concluiu.

Washington emitiu na segunda-feira um "alerta mundial" para os riscos de os seus cidadãos de viajarem em todo o mundo devido a um aumento das "ameaças terroristas".

Em comunicado, o Departamento de Estado evocou "informações atuais que deixam entender que o EI [o grupo extremista Estado Islâmico], a Al-Qaida, o Boko Haram e outros grupos terroristas continuam a planear ataques terroristas em múltiplas regiões".

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