No documento, assinado pelo porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner, sublinha-se que "a democracia deve ser inclusiva" e proporcionar uma "diversidade suficientemente ampla" para que os eleitores possam "expressar as suas preferências de maneira significativa".

"Os Estados Unidos veem com preocupação os relatórios de recentes decisões do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela e da Controladoria-Geral da República que impedem alguns membros da oposição de competir por um cargo público ou de o manter" no caso dos que estavam em funções, refere.

Segundo o documento "estas decisões têm claramente a intenção de complicar a capacidade da oposição de apresentar candidatos às eleições legislativas e de limitar a diversidade dos candidatos que possam ser apresentados perante o povo venezuelano".

"Instamos todas as autoridades venezuelanas relevantes a reconsiderarem o veto imposto aos candidatos e reiteramos o nosso apelo a uma observação eleitoral credível e oportuna", diz a mesma nota.

"Incentivamos as instituições adequadas a assegurar que os venezuelanos podem exercer o direito de participar nas próximas eleições, como candidatos e como eleitores, segundo as tradições democráticas da Venezuela e a Carta Democrática Interamericana", afirmou Mark Toner.

Pelo menos cinco líderes da oposição estão "inabilitados" a exercer cargos públicos durante um ano, o que impede a sua inscrição como candidatos às eleições legislativas previstas para 06 de dezembro.

Entre eles a ex-deputada Maria Corina Machado, os jovens Raul Baduel e Alexander Tirado e os ex-autarcas Enzo Scarano e Daniel Ceballos.

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