"Não há tempo a perder", disseram os governos do Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha e Estados Unidos da América, em comunicado conjunto.
"Atrasos na formação do Governo de união nacional vão apenas prolongar o sofrimento do povo líbio e beneficiar os terroristas que tentam tirar vantagens do caos", afirmaram.
Os governos deram "todo o seu apoio" ao texto do acordo e aos líderes que iriam compor o novo Governo de unidade.
O novo Governo seria liderado por Fayez el-Sarraj, deputado do parlamento de Tripoli, e incluiria três primeiros-ministros adjuntos, do oeste, leste e sul do país.
Pretende-se que este acordo termine a agitação política que o país atravessa desde agosto de 2014, quando uma aliança de milícias invadiu Tripoli, forçando o Governo, reconhecido internacionalmente, a refugiar-se no leste do país e a criar uma segunda administração nacional.
O acordo proposto foi avançado pelo enviado da ONU Bernardino Leon após o que foi apelidado, pelas forças ocidentais, de "negociações difíceis e prolongadas".
ISG//ISG
Lusa/fim