"Queremos melhorar as condições de estudo e lutar por uma escola pública gratuita e de qualidade. Estamos contra o desinvestimento e os cortes que se têm vindo a acumular e que fizeram com que tivéssemos turmas ilegais, com mais de 30 alunos, e falta de funcionários", disse à Lusa Inês Miranda, de 17 anos, da Escola Secundária Almeida Garret, em Gaia, na concentração junto à estação da Trindade.

"Apesar do desinvestimento, investem na banca com milhões que nos pertencem a nós", criticou a aluna, uma das organizadoras do protesto no Porto, depois do apelo dos estudantes da Escola Secundária de Santa Maria, em Sintra, para que todas as escolas do país "se organizassem de forma a saírem à rua em luta".