O contrato englobou o projeto, fabrico e montagem de vários embarcadouros fluviais destinados à acostagem de embarcações de transporte de passageiros, de acordo com informação da empresa portuguesa, a que a Lusa teve hoje acesso.

Envolveu também a realização de um estudo detalhado das características fluviais do rio Cubango, face às suas "margens de declives muito baixos e fortes correntes". Ainda o desenvolvimento e conceção "de soluções robustas e reforçadas capazes de resistir às condições naturais do local".

A Lindley não adianta valores envolvidos neste negócio.

Segundo a empresa, especializada em equipamento flutuante para marinas, docas de recreio e portos comerciais, a primeira fase destes trabalhos foi concluída em dezembro e envolveu a montagem de embarcadouros fluviais ao longo do rio Cubango, na província do Cuando Cubango, no sul de Angola.

O rio Cubango nasce nos planaltos do interior angolano, seguindo em direção a sudeste, desaguando no delta de Okavango (Botsuana), o maior delta interior do mundo, delimitando a fronteira natural entre Angola e a Namíbia.

"Dar-se-á brevemente início à segunda fase do contrato, com a instalação de mais embarcadouros flutuantes, entretanto já fabricados, capazes de dotar outros municípios de infraestruturas semelhantes com capacidade para servir as populações locais e cumprir com as exigentes condições naturais da região", lê-se na mesma informação da empresa.

Os embarcadouros, instalados ao longo de vários municípios localizados em ambas as margens do rio Cubango, foram construídos com pontões flutuantes em estrutura reforçada em aço galvanizado e com pontes de acesso com estrutura da mesma especificação.

Os pontões foram dotados de flutuação reforçada e vários acessórios especificamente desenvolvidos face à "exigência" do projeto, refere a Lindley.

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