Dados oficiais hoje divulgados indicam que as exportações de Macau em 2014 totalizaram 9,91 mil milhões de patacas (1.100 milhões de euros), uma subida de 9% face a 2013, mas fortemente sustentada pela reexportação.
Os dados dos Serviços de Estatística referem que ao longo do ano passado, a reexportação cresceu 11,4% para 7,89 mil milhões de patacas (876,6 milhões de euros) enquanto a exportação doméstica subiu apenas 0,7% para 2,02 mil milhões de patacas (224.4 milhões de euros).
Já as importações escalaram 11% para 89,95 mil milhões de patacas (9.995 milhões de euros), fixando o défice da balança comercial em 80,04 mil milhões de patacas (8.893,3 milhões de euros), mais de oito vezes superior ao produto das exportações de Macau.
A maior parte das exportações de Macau seguiram para Hong Kong com o registo de vendas a atingir 5,81 mil milhões de patacas (645,5 milhões de euros), mais 19,7%.
Para a União Europeia e Estados Unidos, outrora os principais mercados de destino das exportações locais, seguiram produtos no valor de 310 milhões de patacas (34,4 milhões de euros) e 293 milhões de patacas (32,5 milhões de euros), respetivamente e refletindo uma subida de 10,3% para a Europa e um declínio de 19,6% para os Estados Unidos.
Já no capítulo das importações, a China e a União Europeia, com 29,84 mil milhões de patacas (3.315,5 milhões de euros) e 21,85 mil milhões de patacas (2.427,7 milhões de euros) foram os principais fornecedores da Região Administrativa Especial e registaram crescimentos homólogos de, respetivamente, 13% e 16,3%.
Macau é desde 20 de dezembro de 1999 uma Região Administrativa Especial da China com autonomia administrativa, executiva e judicial.
A economia de Macau está assente nos serviços com o setor do turismo, especialmente o jogo em casino, a afirmar-se como a principal fonte de receita pública devido aos impostos diretos de 35% cobrados sobre as receitas brutas apuradas nos espaços de jogo e de 4% de indiretos canalizados para fins diversos como a promoção turística.
JCS //
Lusa/fim
