"Temos de trabalhar com o calendário que é. Não vamos prorrogar o ano de 2016 para que este orçamento tenha 12 meses de vigência. Este orçamento está feito e desenhado para ser executado nos nove meses e o processo de elaboração do orçamento para 2017 começa praticamente antes mesmo de este entrar em vigor, visto que, em abril, já teremos que estar a discutir o Programa de Estabilidade para os próximos três anos", afirmou o também secretário-geral do Partido Socialista (PS) numa sessão de esclarecimento sobre o Orçamento do Estado para 2016 organizada pelo partido.

António Costa, que respondia ao moderador da sessão, António Perez Metelo, sublinhou que a "data de entrada em vigor [do orçamento] depende não só do processo parlamentar, mas também do tempo que o novo Presidente da República utilizará para a promulgação".

"A última coisa que devemos fazer é, antes mesmo de o Presidente da República tomar posse, pressioná-lo sobre a promulgação do orçamento", afirmou o primeiro-ministro.

António Costa disse ainda que "o trabalho que tem tido a equipa do Ministério das Finanças tem sido uma coisa absolutamente avassaladora", mas declarou que a equipa de Mário Centeno é "capaz de aguentar isto e bastante mais".

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