Os acordos, segundo um comunicado do Ministério de Comunicação e Informação da Venezuela, foram assinados no âmbito da segunda visita oficial do Presidente Nicolás Maduro à China, num ato em que também esteve presente o presidente da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento de China, Xu Shaoshi.

"A Venezuela e a China subscreveram um total de 14 acordos, que, além de um plano para elevar a produção petrolífera em 10 anos, contemplam a construção de habitação social, a instalação, em território venezuelano, de uma fábrica de camiões, a fabricação de pneus e a exploração aurífera", lê-se no documento.

Maduro, que se encontra na China para assistir ao desfile militar comemorativo do 70.º aniversário do fim da II Guerra Mundial, marcado para esta quinta-feira, disse aos jornalistas que os dois povos "estão mais perto que nunca" e que o "mais importante" dos acordos é que facilitarão a chegada de empresários chineses à Venezuela.

"Espero que muito rapidamente procedamos à inauguração, na Venezuela, o Instituto Confúcio para o estudo da cultura e idioma chinês", frisou.

Enquanto aos acordos destacou o aumento da produção petrolífera venezuelana ao abrigo do plano de desenvolvimento conjunto para o período 2015-2025.

Também citado pela imprensa, Xu Shaoshi disse que o Governo chinês está disposto a "continuar a avançar na cooperação com a Venezuela".

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