O líder da CASA-CE falava em Luanda, à agência Lusa, à margem de um encontro com jornalistas e apoiantes para recordar os três anos da formação desta força, numa altura em que, após os respetivos congressos, os partidos constituintes da coligação já enviaram ao Tribunal Constitucional as resoluções sobre a fusão num único partido.

"E o Tribunal Constitucional já anotou e aceitou. O próximo passo será o envio de uma certidão de requisição de transformação [fundir os partidos numa nova entidade]. Ainda este ano vamos concluir a parte legal do processo de transformação", afirmou o presidente da CASA-CE, Abel Chivukuvuku.

Na primeira vez que concorreu a eleições, em 2012, a CASA-CE garantiu logo oito dos 220 deputados à Assembleia Nacional, tornando-se na segunda força da oposição angolana.

A transformação da CASA-CE em partido político só ficará concluída em 2016, com a realização do primeiro congresso e a eleição dos corpos dirigentes, com Abel Chivukuvuku a admitir a candidatura à lideração.

"Isso é natural. É natural", disse, questionado pela Lusa.

De acordo com informação disponibilizada pelo Tribunal Constitucional, a CASA-CE é a única coligação legalizada em Angola. Integra o PADDA - Aliança Patriótica, o Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), o Partido Pacífico Angolano (PPA) e o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA), que serão extintos ainda este ano.

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