"Como o secretário-geral geral declarou, existe aqui uma livre manifestação de opção naquilo que é um exercício de cidadania. Como cidadão, aqui estou hoje a apoiar o professor Sampaio da Nóvoa, meu antigo reitor", vincou o socialista.

Cabrita falava em Setúbal, à chegada a um comício na cidade, e foi questionado pelos jornalistas sobre a preferência ou não do PS enquanto estrutura à candidatura presidencial de Nóvoa em detrimento da de Maria de Belém, antiga presidente do partido.

Também antes do arranque dos trabalhos, o histórico socialista Vitor Ramalho lembrou que a candidatura a chefe de Estado representa a candidatura ao "único órgão de soberania unipessoal", e Maria de Belém não devia ter apontado baterias a Nóvoa e a um eventual favorecimento do PS à sua candidatura.

"É suposto que quem se apresenta à candidatura é a pessoa, não os partidos. Isto não são eleições legislativas. É estranho uma pessoa que quer defender a Constituição, não saber o que diz a Constituição", advogou Vítor Ramalho - apoiante da candidatura de António Sampaio da Nóvoa -, antigo deputado socialista e figura próxima do antigo Presidente da República Mário Soares.

Vítor Ramalho aproveitou, também, para dizer que, para si, o maior socialista vivo "é o fundador do partido, Mário Soares, por muito respeito" que tenha por Almeida Santos.

De todo o modo, concretiza, admite que Maria de Belém se tenha esquecido de Soares "não propositadamente" e referido Almeida Santos como o maior socialista vivo, numa intervenção nesta campanha eleitoral rumo ao sufrágio do próximo domingo.

Sampaio da Nóvoa fecha hoje em Setúbal o dia de campanha, num comício onde falará Cabrita, Ramalho, e também a secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes.

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