A assinatura decorreu no Grande Palácio do Povo, no centro de Pequim.

Portugal estava representado pelo secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues.

Visto inicialmente em Washington como um concorrente ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional, duas instituições sedeadas nos Estados Unidos e habitualmente lideradas por norte-americanos e europeus, o BAAI acabou por suscitar a adesão de mais de vinte países fora da Ásia, da Austrália à Alemanha.

Das grandes economias mundiais, apenas os Estados Unidos e o Japão ficaram de fora.

O BAII terá a sede em Pequim e deverá começar a funcionar ainda este ano com um capital de 100.000 milhões de dólares, cerca de 30% dos quais assegurados pela China.

Proposto em outubro de 2013 pela China, o projeto de criação do BAII foi formalmente apresentado há nove meses em Pequim com o apoio de 22 países asiáticos, entre os quais a Índia, que é o segundo maior investidor.

Num artigo publicado a semana passada no China Daily, o ministro das Finanças chinês, Lou Jiwei, garantiu que o novo banco "adotará as boas práticas internacionais" e irá "operar de forma profissional, eficiente, transparente e limpa".

Segundo estimativas citadas na imprensa chinesa, as necessidades da Ásia-Pacífico no domínio das infraestruturas ao longo da próxima década rondarão os 8 biliões de dólares (8.000.000.000.000 dólares).

AC // DM.

Lusa/Fim