O programa da coligação PSD/CDS-PP "é um ato de fé. É dizer: nós acreditamos que vamos chegar ali. Aqui, não é uma questão de fé, é política e política faz-se com medidas concretas", criticou António Costa.

Quando se comparam as metas propostas pelo PS e as de PSD/CDS-PP, é necessário primeiro "comparar as medidas" que ambos propõem, visto que na ótica do secretário-geral socialista a coligação Portugal à Frente tem metas, "mas medidas para alcançar as metas zero".

"Quando apresentamos as contas do nosso programa e os desafiamos a apresentarem as contas deles, eles não apresentam as contas do programa, porque não é possível fazer as contas", apontou.

Segundo António Costa, o "virar de página" para se recuperar "o enorme retrocesso" que se registou nos últimos quatro anos, "não assenta em milagres".

O programa do PS foi "estudado avaliado e tem as contas feitas", sustentou o líder socialista, que falava numa reunião no Hotel Vila Galé com os candidatos a deputados a nível nacional pelo PS e apresentação do mandatário nacional, António Arnaut, considerado o fundador do Serviço Nacional de Saúde.

Durante o discurso, António Costa voltou a frisar a necessidade de se criar emprego, defendeu a escola pública, o Serviço Nacional de Saúde, o aumento do salário mínimo nacional, o combate à precariedade e à diminuição da carga fiscal sobre as famílias.

As eleições legislativas realizam-se a 04 de outubro.

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