A informação foi transmitida hoje à Lusa pelo Ministério da Energia e Águas angolano, prevendo cinco dias de reuniões da Comissão Permanente das Águas do Rio Okavango (OKACOM), até sexta-feira, para "desenvolver uma visão" para a bacia hidrográfica daquele rio, que servirá de "base para a cooperação do desenvolvimento sustentável" da área.

Em causa está um rio com uma bacia de mais de meio milhão de quilómetros quadrados e uma extensão superior a 1.700 quilómetros, que além banhar o Botsuana, é também fronteira natural entre Angola e a Namíbia.

A 21.ª reunião da OKACOM prevê na sexta-feira um encontro dos ministros da tutela dos três países que partilham a bacia, considerado maior delta interior do mundo, no sul de Angola. De acordo com o ministério angolano, a reunião de Luanda vai institucionalizar o Fórum de Ministros da OKACOM.

A OKACOM é a comissão permanente responsável pelo desenvolvimento e utilização das águas da bacia do Cubango/Okavango, entre Angola, Botsuana e Namíbia, criada em setembro de 1994 pelos três países.

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